Franquias, licenças médicas... Ministro da Saúde detalha medidas para conter gastos

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Franquias, licenças médicas... Ministro da Saúde detalha medidas para conter gastos

Franquias, licenças médicas... Ministro da Saúde detalha medidas para conter gastos
No sábado, 26 de julho, a Ministra do Trabalho, Saúde, Solidariedade e Famílias, Catherine Vautrin, anunciou medidas de corte de custos para conter os gastos com saúde no próximo ano.

Franquias médicas, doenças prolongadas, licenças médicas... A ministra do Trabalho, Saúde, Solidariedade e Famílias, Catherine Vautrin , detalha as medidas de redução de custos para conter os gastos com saúde no próximo ano em uma entrevista ao Le Monde publicada na manhã de sábado.

Em meados de julho, o primeiro-ministro pediu que os gastos com saúde fossem reduzidos em "cerca" de cinco bilhões de euros no ano que vem, pedindo, principalmente, um esforço para tornar o povo francês "responsável".

A Sra. Vautrin destaca que François Bayrou anunciou, notavelmente, "a duplicação do teto das franquias médicas" para 100 euros por ano (ou seja, os valores não reembolsados ao paciente, fixados em 1 euro por caixa de medicamento). Enfatizando que "precisamos acabar com essa ideia de que o seguro de saúde é 'grátis, eu tenho direito a ele'", ela especifica que haverá um teto fixado "no máximo 8 euros por mês" e reafirma que essas franquias serão pagas "no balcão".

Em relação às doenças de longa duração (DAL), também citadas por François Bayrou entre as medidas de redução de custos, a Sra. Vautrin indica que o primeiro passo será "facilitar a saída deste regime, quando o médico declarar que você está totalmente curado de um derrame ou câncer, por exemplo".

Ela acrescenta que o governo pretende "questionar a manutenção do reembolso de 100% de tratamentos de spa e medicamentos cujo atendimento médico é baixo para pacientes com doenças de longa duração".

Sobre outra questão delicada, que o Sr. Bayrou afirma estar "fora dos trilhos", a da licença médica, o ministro explicou que transferir o custo da licença médica, até o sétimo dia, para o empregador é uma opção "em consideração".

"Nesse cenário, as empresas seriam obrigadas a assumir esse período de espera adicional, do quarto ao sétimo dia", disse ela.

A Sra. Vautrin também indicou que o governo pretende "acabar com os abusos" e deseja "limitar qualquer licença médica inicial a 15 dias na clínica geral" e a um mês após a alta hospitalar", com a ideia de ter "uma reavaliação mais regular das situações".

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