Prefeito é atacado em Isère: vizinho admite agressão, mas nega intenção de matar

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Prefeito é atacado em Isère: vizinho admite agressão, mas nega intenção de matar

Prefeito é atacado em Isère: vizinho admite agressão, mas nega intenção de matar

O homem de 60 anos disse aos investigadores que "perdeu a paciência" por causa de uma discussão com o prefeito desde que o telhado de um prédio municipal desabou sobre um galpão de jardim de sua propriedade, informou Étienne Manteaux em uma entrevista coletiva.

Na tarde de quarta-feira, o prefeito da vila, Gilles Dussault, foi esfaqueado no peito e no braço com uma arma branca. O agressor retornou em um veículo que o atropelou, assim como seu filho, que havia vindo socorrê-lo. Os dois homens conseguiram escapar do ataque, e o carro bateu em um muro, enquanto o motorista fugiu a pé, lembrou o magistrado.

Hospitalizado em estado crítico com ferimentos na "região cardíaca", o prefeito de 63 anos está fora de perigo e deve receber alta do hospital nos próximos dias, disse ele.

Um de seus vizinhos foi preso dois dias depois na floresta da comuna de Charantonnay, a 14 quilômetros do local do ataque, que foi fortemente condenado, inclusive pelo presidente Emmanuel Macron.

Enquanto estava sob custódia policial, o homem admitiu ter agredido o prefeito, que supostamente "olhou para ele com um sorriso sádico". "Houve uma ruptura na minha mente", disse ele, insistindo que mirou na "omoplata" e não tinha "nenhuma intenção de matar".

Ele também alegou ter voltado ao local para ver o que havia feito e que o prefeito e seu filho se "jogaram" debaixo do veículo dele, relatou o magistrado.

Em declarações aos investigadores, ele afirmou que "a situação tinha ido longe demais e que queria indenizar o prefeito, mas disse isso muito rápido e se fez de vítima", explicou Étienne Manteaux. Ele repetiu que foi "vítima de uma injustiça", citando a disputa material de 2021 que "se consolidou" devido à falta de soluções.

"O que fica evidente nas entrevistas com a pessoa sob custódia é uma experiência verdadeiramente persecutória, uma tendência a reinterpretar o que ela está vivenciando", insistiu o magistrado.

A acusação solicitou que ele fosse indiciado, em especial, por tentativa de homicídio de pessoa em posição de autoridade pública, e solicitou, "dada a gravidade dos fatos", que ele fosse colocado em prisão preventiva.

SudOuest

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