Em Manhattan, o sucesso “quase milagroso” das portagens contra os engarrafamentos

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Em Manhattan, o sucesso “quase milagroso” das portagens contra os engarrafamentos

Em Manhattan, o sucesso “quase milagroso” das portagens contra os engarrafamentos

Deslocamentos mais curtos, menos ruído, novas receitas para o transporte público: a taxa de congestionamento de Manhattan, introduzida em janeiro, está superando as expectativas até agora. Manhattan, famosa por seus engarrafamentos, pode respirar um pouco mais aliviada, relata a The Economist.

Leitores eletrônicos de pedágio na Avenida Lexington, em Nova York, em 10 de janeiro de 2025. FOTO: GORDON DONOVAN/NurPhoto via AFP

Maura Ryan, fonoaudióloga de Nova York, temia a introdução de uma taxa de congestionamento. Seus consultórios, espalhados entre o Queens e Manhattan, às vezes exigiam que ela atravessasse o East River várias vezes ao dia. Ela se irritava com a ideia de ter que pagar um pedágio de US$ 9 por dia.

Desde que o sistema de pedágio entrou em operação, no entanto, ela mudou de ideia. Um trajeto que costumava levar uma hora ou mais agora leva apenas quinze minutos. "É ótimo", confessa. E ela não é a única a comemorar. Pesquisas mostram que a cobrança de congestionamento agora tem mais adeptos do que críticos na cidade de Nova York. Há apenas alguns meses, ela enfrentava forte oposição.

A praça de pedágio de Manhattan foi inaugurada em 5 de janeiro, duas semanas antes da posse de Donald Trump. E, desde então, tem produzido resultados quase milagrosos. O trânsito foi reduzido em 10%, encurtando significativamente o tempo de viagem, especialmente em cruzamentos de pontes e túneis. As reclamações sobre o barulho do trânsito caíram 70%. Os ônibus viajam tão mais rápido que os motoristas precisam esperar em alguns pontos para evitar chegar muito cedo.

O pedágio arrecada quase US$ 50 milhões por mês, destinados à modernização da rede.

Logotipo The Economist (Londres)

Uma importante instituição de imprensa britânica, a The Economist, fundada em 1843 por um chapeleiro escocês, é a bíblia para qualquer pessoa interessada em notícias internacionais. Abertamente liberal, a revista geralmente defende o livre comércio, a globalização, a imigração e o liberalismo cultural. É impressa em seis países e 85% de suas vendas são realizadas fora do Reino Unido.

Nenhum dos artigos é assinado: uma tradição de longa data que o semanário apoia com a ideia de que “a personalidade e a voz coletiva importam mais do que a identidade individual dos jornalistas”.

No site do The Economist, além dos principais artigos do jornal, você encontrará excelentes relatórios temáticos e geográficos produzidos pela The Economist Intelligence Unit, além de conteúdo multimídia, blogs e um calendário de conferências organizadas pelo jornal ao redor do mundo. Como bônus: atualizações regulares dos principais preços do mercado de ações.

A cobertura da revista pode variar entre as edições (Reino Unido, Europa, América do Norte, Ásia), mas o conteúdo é o mesmo; no Reino Unido, porém, algumas páginas adicionais cobrem notícias nacionais. A The Economist é detida em 43,4% pela família italiana Agnelli, com o restante da participação sendo dividido entre importantes famílias britânicas (Cadbury, Rothschild, Schroders, etc.) e membros da equipe editorial.

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