Fortil reforça seu modelo de engenheiro empreendedor

O Fortil Group escolheu o Louvre, em Paris, para reunir mil funcionários da França e da Europa nesta sexta-feira, 6 de junho, para revelar os resultados de uma pesquisa com funcionários realizada ao longo de dois anos, que gerou mil respostas. No centro da pesquisa: como ser um exemplo reconhecido de organização internacional com um propósito regenerativo, liberando seu potencial, está a missão que a joia do Seyne, agora com 2.206 funcionários e presente em 13 países, estabeleceu para si mesma, 15 anos após sua criação. "Convocamos empresas externas e nos baseamos no relatório da Gallup [sobre mudanças e mentalidade no mundo do trabalho, nota do editor]", enfatiza Olivier Remini, presidente e fundador. Os resultados foram apresentados durante a noite, compartilhados com cerca de 500 clientes, para definir ainda mais o modelo em torno do qual o Fortil foi forjado: o do engenheiro-empreendedor. Os funcionários do grupo apoiam os clientes na concepção e implementação de seus projetos industriais, em áreas tão diversas quanto saúde, energia nuclear e até mesmo ferrovias. E agora terão a oportunidade de se tornarem sócios após dois anos de antiguidade, ou seja, detentores de uma quota do capital, sem precisar esperar três anos de serviço (46% dos colaboradores são sócios após três anos de serviço), como acontecia até agora.
Este é o grande anúncio feito pelo grupo na sexta-feira, consequência direta dos resultados da pesquisa. "O objetivo principal era descobrir quais critérios tornam um engenheiro elegível para ser empreendedor, qual a equação para o seu bem-estar dentro da empresa? Como todos os estudos mostram que realização gera desempenho, decidimos trabalhar principalmente em realização", explica o gerente.
ColetivoA resposta está no coletivo: "Mesmo em relação à remuneração, é o coletivo que prevalece, já que 35% do bem-estar, segundo a pesquisa, advém da equidade salarial". Mas quais são os critérios organizacionais que promovem essa satisfação? A distribuição do capital, a visão e o projeto da empresa são fatores-chave, revela a pesquisa. "O cerne de tudo isso é a estruturação do capital", assegura Olivier Remini, para quem a missão – neste caso, ser uma organização regenerativa – também é uma força motriz, "porque um funcionário que sabe por que trabalha se envolve mais". O questionário também investigou o conhecimento dos funcionários sobre as diferentes formas de capital. "Enquanto entre o público em geral a pontuação é mais próxima de 2/10, aqui foi de 7/10". A pesquisa também mostrou que o índice de satisfação na Fortil é superior a 90% para as pessoas que estão conosco há mais de três anos. "Nos perguntamos como aumentar esse índice?"
Ao generalizar o processo de associação, iniciado desde o momento da contratação, "eles têm a sensação de passar de inquilino a proprietário!", brinca Olivier Remini, para quem a fórmula pode ser resumida da seguinte forma: E = MC², realização é igual a missão, aliada à associação com o capital.
QED.
Nice Matin