Rugby, Nacional (1º dia): CA Périgueux melhora para sua primeira partida da temporada (42-21)

Neste sábado, no estádio Francis-Rongiéras, o CA Périgueux não caiu na armadilha na primeira rodada contra o Rennes (42-21). Os Périgourdins começaram a temporada da melhor forma.
A temporada não poderia ter começado melhor do que com uma sequência de 21 a 0 em menos de 20 minutos de jogo, ou mais de um ponto por minuto jogado. O CAP teve um início perfeito na partida contra o Rennes neste sábado, pela primeira rodada da Liga Nacional.
Ao mesmo tempo, era isso que não podíamos perder, alertou Didier Casadéi, o gerente geral. Parecia que seus homens tinham aprendido muito bem a lição. Aos 4 minutos, lançado por Nicolas Faltrept, foi Cyril Couturier quem se infiltrou e marcou o primeiro try, convertido por Kotze (100% de aproveitamento nesta partida).
O bretão Quesmel, da segunda linha, recebeu um cartão amarelo e deixou seus companheiros com 14 homens. Périgueux aproveitou para afastar a bola após um lateral. Fouillade foi sacado, voltou para a área e entregou a bola para Scholes, que foi para o gol feminino para sua grande reação (14 a 0, 14º). O lateral estava furioso, pois em um bom chute de Camou na linha lateral, o ponta do Rennes foi batido em seu in-goal e Rory Scholes marcou dois gols (21 a 0, 17º).
Pior, o Rennes poderia ter reduzido o placar através de Noble, mas ele perdeu o pênalti (21º).
O ritmo frenético dos primeiros minutos diminuiu um pouco antes de Sacha Rosenberg marcar o quarto try do CAP com um maul, marca registrada do time (28-0, 34º). O Rennes compensou um pouco com o ex-Perigourdin, Clément Cavalière (28-7, 39º), enquanto o Périgueux começou o segundo tempo com um jogador a menos, com o cartão amarelo de Hickes (40º).
Uma segunda metade de menor qualidadeO Rennes fez duas alterações no intervalo, que trouxeram sangue novo e o segundo try dos bretões, marcado por Dauvergne (28-14, 49º). Didier Casadéi também trouxe seis novos jogadores, incluindo Dorian Lavernhe, que marcou o quinto try do CAP (35-14, 54º). O segundo tempo caiu em um ritmo falso, com nenhuma das defesas se posicionando. Ambas as equipes perderam a bola e não estavam atentas. A prova disso foi este try de um maul de Beaujouan (35-21, 58º). O Périgueux então perdeu um lineout na linha de 22 metros do Rennes (61º) e os bretões aproveitaram para monopolizar a bola e acampar no campo dos Périgourdins.
Faltando pouco mais de dez minutos para o fim da partida, Clément Lanen, o novo capitão após a saída de Afa Amosa, pediu a Hutley que cobrasse um lateral. A cobrança visava recuperar o ponto de bônus que o Périgourdins havia perdido no último try do Rennes. O lateral foi bem cobrado, a bola foi afastada, mas o árbitro não permitiu que a vantagem se mantivesse e advertiu o capitão do REC.
O jogo foi retomado, mas o CAP perdeu a bola por baixo dos postes. O jogo então acelerou, com Fouillade colocando seu time de volta no ataque. A bola foi perdida novamente a 40 metros do gol pelo Rennes, que decidiu jogar com a mão e cometeu uma falta.
O bônus no final do fimO Périgueux perdeu o Falatea para um cartão amarelo aos 75 minutos, mas não se deixou abater. Um pênalti permitiu que o time liberasse Hickes e ficasse a poucos metros da área do Rennes. O árbitro apitou e mostrou outro cartão amarelo para o pilar do REC, Yameogo, aos 80 minutos.
Com 14 contra 14, o CAP decidiu marcar o pênalti com a mão faltando poucos segundos para o fim da partida. E no in-goal, a bola não foi achatada, e os ânimos se exaltaram. O jogo recomeçou, mas Quesmel recebeu o segundo cartão amarelo, e o árbitro marcou o vermelho. Périgueux colocou em campo pesos pesados como Amosa e Lavergne, que retornaram a campo e tentaram, com seus companheiros, marcar o try bônus após o tempo regulamentar. E foi finalmente Damien Lavergne quem marcou o sexto try da partida, sinônimo de bônus ofensivo (42-21, 80º + 6).
Ficha técnicaXV de Périgueux: Scholes (Amosa, 80º), Camou, Hickes (Lavernhe, 10º, depois volta a jogar 19º), Couturier (Lavernhe, 49º), Fouillade (Lavergne, 80º), Kotze (Hutley, 58º), Faltrept (Bordenave, 58º), Lambert (Lançon, 77º), Amosa (boné) (Merigan, 49º), Rosenberg, Lavergne (Vieilledent, 49º), Lanen, Hughes (Pelmard, 49º), Lançon (Falatea, 49º), Borges (Ferreira, 49º) Para Périgueux: 6 tentativas de Cyril (4º), Scholes (14º, 17º), Rosenberg (34º), Laverhne (54º), Lavergne (80º + 6), 5 conversões de Kotze (4º, 14º, 17º, 34º, 54º), Hutley (80º + 6) Cartões amarelos: Hickes (40º), Falatea (75º)
XV de Rennes: Monteil, Hillman-Cooper, Cornu (Bouldoire, 56º), Lepresle (Cornu, 67º), Cavalière, Noble, Dauvergne (Berrod, 56º), Grundlingh (Dufurcq, 40º), Bertrand (Brown, 56º), Beaujouan (Bertrand, 67º), Quesmel (Arveladze, 49º), Algans (Quesmel, 67º), De Sousa (Yameogo, 49º), Fau (boné) (Purai, 56º), Le Jallé (Foigne, 40º) Para Rennes: 3 tentativas de Cavalière (39º), Dauvergne (49º), Beaujouan (58º), 3 conversões de Noble (39º, 49º, 58º) Cartões amarelos: Quesnel (13º, 80º, portanto vermelho)
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