Projeto de lei visa integrar artistas-autores ao fundo comum de seguro-desemprego

Garantir a continuidade da renda dos artistas-autores registrados na Urssaf Limousin (órgão nacional que arrecada suas contribuições para a previdência social): esse é o sentido do projeto de lei defendido por Monique de Marco, senadora por Gironde (Les Ecologistes), vice-presidente da comissão de cultura, educação e comunicação. Esta iniciativa é destinada a todos os criadores que não têm acesso ao regime intermitente de trabalhadores do setor do entretenimento. Ou seja, mais de trinta profissões, incluindo escritores, tradutores, diretores de cinema, diretores de palco, roteiristas, compositores, artistas visuais, fotógrafos, curadores de exposições, críticos de arte e até coreógrafos...
Hoje, quando uma peça é encenada, atores e técnicos como eletricistas, decoradores, figurinistas e cabeleireiros podem ter acesso a benefícios de desemprego durante períodos de vacas magras se tiverem trabalhado um mínimo de 507 horas no ano — eles se beneficiam do status de trabalhadores intermitentes do entretenimento. Mas não o dramaturgo, nem o diretor. O mesmo se aplica durante uma filmagem: todos se beneficiam do status intermitente, exceto o diretor e o compositor.
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Le Monde