É realmente possível fritar um ovo usando pepino como óleo ou manteiga?

Hoje, existem vários tipos de óleos que podem ser usados para fritar qualquer tipo de alimento, incluindo ovos, cada um com características distintas de sabor, ponto de fumaça e valor nutricional.

O óleo vegetal comum (como soja ou canola) é popular por seu sabor neutro e baixo custo, enquanto o óleo de girassol é outra opção leve que tem bom desempenho em altas temperaturas.

O azeite de oliva, especialmente o extravirgem, adiciona um sabor mais forte e saudável, embora tenha um ponto de fumaça mais baixo. Outros óleos utilizados incluem o óleo de abacate, resistente ao calor e rico em gorduras saudáveis, ou o óleo de coco, que proporciona um sabor levemente adocicado. A escolha depende do tipo de preparo, do gosto pessoal e de considerações dietéticas.

No entanto, circulou a ideia de que é possível fritar um ovo com outros ingredientes, como pepino, por exemplo. No entanto, a ideia de fritar um ovo usando pepino em vez de óleo ou manteiga é um mito sem base científica ou culinária.

Embora vídeos que pretendem demonstrar essa técnica tenham circulado nas redes sociais, eles são, na verdade, enganosos ou manipulados. O pepino, devido à sua composição, não consegue gerar as condições necessárias para fritar alimentos, pois não possui o teor de gordura essencial para esse processo. A fritura requer uma fonte de gordura que atinja altas temperaturas — geralmente entre 160 °C e 190 °C — para cozinhar o alimento rapidamente e produzir a textura dourada típica. O pepino, por outro lado, é composto por 95% de água e praticamente não possui gordura. Quando aquecido, ele simplesmente libera água e se decompõe, impedindo o escurecimento ou o cozimento adequado do ovo.

Além disso, do ponto de vista nutricional e culinário, o pepino não possui propriedades que lhe permitam substituir gorduras em técnicas culinárias como frituras. Embora possa ser um ingrediente saudável e refrescante em saladas, não desempenha nenhuma função térmica semelhante à de óleos ou manteigas. Portanto, essa alegação é falsa e deve ser considerada um conteúdo viral sem qualquer embasamento real.