Claudia Sheinbaum promete pacificar Sinaloa, um ano após a captura de "El Mayo".

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Claudia Sheinbaum promete pacificar Sinaloa, um ano após a captura de "El Mayo".

Claudia Sheinbaum promete pacificar Sinaloa, um ano após a captura de "El Mayo".

Na manhã de quinta-feira, marcando o primeiro aniversário da prisão de Ismael “El Mayo” Zambada nos Estados Unidos, a presidente Claudia Sheinbaum reafirmou seu compromisso com a paz no estado de Sinaloa, um dos estados historicamente mais atingidos pelo crime organizado.

Durante sua tradicional coletiva de imprensa matinal, Sheinbaum foi clara e enfática: "Estamos trabalhando e vamos pacificar Sinaloa, é assim que vai ser".

A prisão de um dos líderes mais emblemáticos do Cartel de Sinaloa marcou uma reviravolta na história do tráfico de drogas no México. Embora sua captura tenha sido celebrada como uma conquista bilateral entre o México e os Estados Unidos, a fragmentação do cartel levou a uma reestruturação violenta em várias áreas do estado.

Claudia Sheinbaum reconheceu a complexidade da situação, mas afirmou que sua estratégia está funcionando: "Trabalhamos todos os dias. Quando há honestidade, estratégia e trabalho árduo, há resultados, em Sinaloa e em todo o país."

A presidente não perdeu a oportunidade de enfatizar a responsabilidade compartilhada no combate ao narcotráfico. Ela enfatizou a colaboração contínua com as agências americanas, especialmente no combate ao tráfico de armas, embora tenha feito uma crítica contundente ao padrão de consumo no país vizinho.

“Eles também precisam abordar as causas profundas do uso de drogas. Sempre defendemos que precisamos agir do outro lado do problema”, disse Sheinbaum, instando os Estados Unidos a adotarem uma abordagem mais rigorosa em relação ao vício e ao mercado ilegal doméstico.

Desde o início de seu governo, Sheinbaum insiste em uma política de Impunidade Zero, que envolve atacar não apenas líderes criminosos, mas também desmantelar as redes econômicas e operacionais de grupos criminosos. Ela afirma que a chave está na perseverança institucional e no trabalho colaborativo entre as forças federais, estaduais e internacionais.

"Estou convencida de que estamos fazendo a coisa certa, estamos fazendo certo, os homicídios estão diminuindo e vamos diminuir todos os crimes", disse ela firmemente.

Especialistas em segurança apontam que o verdadeiro teste da estratégia de Sheinbaum será como o Estado lidará com o vácuo de poder deixado pela prisão de figuras como "El Mayo". Sem controle territorial efetivo e investimento social profundo, os conflitos internos podem se intensificar.

Por isso, o presidente insistiu que a paz não se constrói apenas por meio de operações, mas também abordando as causas que geram a violência, como a desigualdade, o desemprego juvenil e a falta de oportunidades.

Sinaloa, berço de grandes traficantes, tem sido historicamente um dos estados mais difíceis de controlar. No entanto, o atual governo afirma ter um plano abrangente e de longo prazo que vai além de prisões espetaculares.

Sheinbaum, liderando um governo que prometeu transformar a segurança pública sem militarizar o país, envia uma mensagem clara: a pacificação é possível, mas requer perseverança, inteligência e vontade política.

La Verdad Yucatán

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