Um setor da USO se distancia do sindicato do petróleo e reafirma sua rejeição ao fracking em apoio ao presidente Petro.

A Subdireção Única de Oleodutos do USO (Sindicato dos Trabalhadores Sindicalizados) se distanciou das recentes declarações do sindicato petrolífero questionando a posição do presidente Gustavo Petro sobre as mudanças climáticas e sua rejeição ao fracking.
"Negacionismo é a incapacidade de prever que, se prejudicarmos a indústria de petróleo e gás, destruiremos a soberania energética da Colômbia e aumentaremos o déficit fiscal do país. Esta não é uma questão de direita ou de esquerda; é senso comum", afirmou o USO há alguns dias.

Foto: Jaime Moreno/Arquivo EL TIEMPO
A Subdireção Única de Oleodutos também declarou que mantém sua posição de "apoio categoricamente" à proibição do fracking e expressou sua oposição à declaração da USO nesse sentido.
"O mais grave é que esta direção sindical, depois de ter apoiado e defendido as propostas do atual presidente Gustavo Petro durante a campanha, agora ignora seu próprio compromisso histórico e, na prática, parece estar se alinhando com adversários políticos do governo e com interesses contrários aos trabalhadores e à nação", disse William Silgado, presidente da Subdiretoria.

Presidente Gustavo Petro. Foto: Presidência
Além disso, manifestou sua oposição às "manobras divisionistas e antidemocráticas desta facção, que se apropria de poderes que não possui. Exigimos também respeito ao sindicalismo e à Convenção Coletiva de Trabalho, que não podem ser ignorados".
A Subdireção Única de Oleodutos afirmou que as últimas declarações da USO desconsideram os mandatos da base e contradizem abertamente as decisões coletivas da organização sindical, pois usurpam funções e ignoram as decisões das assembleias, subdireções e do próprio sindicato.
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