IP condena violência na marcha antigentrificação da Cidade do México: "Isso cria incerteza para investimentos."

Várias organizações empresariais da Cidade do México condenaram os atos de violência contra empresas, consumidores e pedestres nos bairros Condesa, Roma e Doctores, ocorridos em 4 de julho durante uma manifestação contra a gentrificação, pois prejudicam a imagem da Cidade do México e violam o Estado de Direito.
Comerciantes, industriais e empresários do setor de serviços de Canacintra, Canirac, Coparmex, Canaco, Canadevi, a Associação Imobiliária, ANTAD e CMIC expressaram preocupação e condenaram veementemente o vandalismo perpetrado por moradores do município de Cuauhtémoc.
Durante a marcha realizada por moradores e alguns grupos radicais contra a gentrificação, uma ação que eles alegam estar desapropriando suas áreas residenciais, com preferência para estrangeiros, transeuntes foram atacados e estabelecimentos comerciais foram danificados, afetando trabalhadores, empreendedores, turistas e o funcionamento de empresas.
Organizações empresariais argumentaram que colocar em risco a integridade física de cidadãos e turistas "viola o Estado de Direito e prejudica seriamente a imagem da Cidade do México em todo o mundo, gerando incerteza para investimentos nacionais e internacionais em um momento estratégico que antecede a Copa do Mundo da FIFA de 2026, quando o país deve se projetar como um destino aberto, seguro e próspero para todos".
A comunidade empresarial da capital rejeita veementemente qualquer forma de violência; no entanto, esses tipos de preocupações devem ser abordadas seriamente pelas autoridades relevantes para garantir um desenvolvimento urbano inclusivo, sustentável e justo que beneficie tanto aqueles que visitam a capital quanto aqueles que vivem, trabalham e sustentam a Cidade do México diariamente.
O setor empresarial da capital afirmou que o direito à livre expressão é irrestrito, mas "nenhuma causa justifica a violência, a intimidação ou a destruição do patrimônio daqueles que geram emprego, desenvolvimento e oportunidades para milhares de famílias mexicanas".
Eles consideraram que as autoridades devem garantir o cumprimento do atual quadro legal para proteger aqueles que escolhem viver nesta cidade.
Eles pediram ação e construção baseadas no diálogo, na inclusão e no respeito mútuo. "A Cidade do México merece continuar sendo um farol de convivência democrática, plural e construtiva, onde as diferenças se resolvem sem violência e com uma visão de futuro, e onde o diálogo é sempre mais forte que o confronto."
Estamos convencidos de que, juntos, podemos criar soluções e promover programas que ofereçam moradia acessível para todas as configurações familiares, tanto jovens quanto idosos. A diversidade de nossas comunidades merece ser refletida em nossas soluções habitacionais, afirmou o IP da Cidade do México.
Eleconomista