Tripla execução em 'La Y' de Culiacán: vítimas com golpe de misericórdia e sinais de tortura

CULIACÁN, SINALOA – A violência voltou a atingir a capital de Sinaloa. Os corpos de três homens, com claros sinais de tortura e ferimentos de bala na cabeça, foram encontrados na manhã de sexta-feira na área conhecida como “La Y”, ao norte de Culiacán, muito perto do bairro de Lomas de Rodrigara.

Segundo informações iniciais, os corpos foram encontrados com as mãos amarradas e cada um com um ferimento de bala na cabeça, em uma estrada de terra em meio a ervas daninhas e lixo. Moradores da região alertaram as autoridades após ouvirem tiros nas primeiras horas da manhã.

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Elementos da Polícia Preventiva do Estado, da Guarda Nacional e peritos forenses da Procuradoria-Geral do Estado chegaram ao local, onde confirmaram a descoberta de três corpos do sexo masculino. Um deles foi identificado preliminarmente como Julio Noel “N”, de 29 anos, morador do distrito de Tepuche, após ser reconhecido por seus familiares devido às roupas que vestia.

Os outros dois homens, mais velhos e ainda não identificados, vestiam calças jeans e camisetas escuras. Os corpos foram encaminhados ao Serviço Médico Legal (Semefo) para autópsias, a fim de determinar a hora e a causa exatas da morte.

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Moradores relataram que o local onde os corpos foram encontrados já havia sido palco de outras descobertas recentes ligadas a confrontos entre grupos criminosos rivais que atuam na zona norte de Culiacán.

Uma ligação anônima para o 911 alertou as autoridades sobre "pessoas caídas na mata", segundo o boletim de ocorrência. Ao chegarem ao local, os policiais confirmaram a situação e isolaram a área para permitir a perícia.

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A Procuradoria-Geral do Estado de Sinaloa abriu uma investigação para determinar se as vítimas foram mortas no local ou levadas para lá posteriormente. Até o momento, nenhuma organização criminosa reivindicou a autoria dos assassinatos, nem foi confirmado um motivo específico.

Fontes próximas à investigação detalharam que os corpos apresentavam ferimentos compatíveis com tortura antes da execução , uma prática comum em homicídios atribuídos ao crime organizado na região. (Com informações do El Universal)