O direito do cidadão de decidir

Ontem, teve início o processo de impressão das cédulas e materiais que o Instituto Eleitoral da Cidade do México, liderado por Patricia Avendaño, utilizará na Consulta Pública do Orçamento Participativo de 2025. Por meio desse processo, os cidadãos poderão decidir como serão alocados os 4% dos recursos recebidos pelos municípios da capital do país.
Anualmente, o IECM lança um edital para que moradores da capital apresentem projetos que considerem necessários para melhorar sua comunidade. Esses projetos são avaliados pelos órgãos decisórios da Câmara Municipal. Até 2025, mais de 13.000 projetos foram aprovados e podem ser elegíveis.
Pela primeira vez, cidadãos residentes no exterior, bem como aqueles em prisão preventiva ou detenção preventiva, poderão participar por meio do chamado Sistema Eletrônico de Internet (SEI). O período para isso está previsto de 4 a 14 de agosto, enquanto a sessão presencial está marcada para o dia 17 do mesmo mês.
Os mais de 13.000 projetos elegíveis para seleção podem ser visualizados no site do IECM em www.iecm.mx e variam de melhorias em parques e instalações de iluminação a atividades culturais, recreativas e até esportivas.
Até 2025, as 1.837 unidades territoriais em que a cidade está dividida receberão mais de 2,14 bilhões de pesos, por isso é importante que, como cidadãos, vamos às urnas para decidir como esses recursos serão gastos.
INCERTEZA NA INDÚSTRIA DE PUBLICIDADE EXTERNA
No setor de publicidade exterior, que reúne cerca de 100 empresas na capital do país, a incerteza impera pela ausência de atuação administrativa sobre o assunto por parte da Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento Territorial e Coordenação Metropolitana, chefiada por Alejandro Encinas.
Disseram-nos que a administração anterior fez um progresso significativo na remoção de anúncios em telhados, mas em troca concedeu aos empresários permissão para instalá-los nas paredes, o que a administração atual agora questiona.
E embora cada autoridade tenha uma justificativa diferente para a criação ou aplicação de regulamentações legais sobre o assunto, a realidade é que algumas operam com base em interesses pessoais com determinados empreendedores de espaços publicitários.
É o caso da publicidade na Periférico, administrada pela empresa Vía Verde, à qual Miguel Ángel Mancera concedeu todas as facilidades simplesmente por ser simpático ao seu governo. Embora a licença não incluísse publicidade digital, depois de alguns meses eles instalaram esse tipo de publicidade na forma de jardins verticais verdes, que nem sequer recebem manutenção. Além disso, agora têm anúncios horizontais, que se tornam uma distração para os motoristas.
A verdade é que ainda existem graves incoerências neste setor, como outdoors espalhados pela cidade que, aliás, não pagam royalties.
Vamos ver o que o Secretário Encinas diz quando terminar suas apresentações de livros.
@JuanMDeAnda
24-horas