Mais um suspeito do assassinato do senador colombiano Miguel Uribe é preso

A polícia colombiana prendeu Harold Daniel Barragán Ovalle em Bogotá no sábado por seu suposto envolvimento no ataque ao senador e candidato presidencial Miguel Uribe em 7 de junho em um comício de campanha, que resultou em sua morte.

"Como resultado do trabalho investigativo realizado pela Procuradoria-Geral da República para encontrar os envolvidos no assassinato do senador e candidato presidencial Miguel Uribe Turbay, Harold Daniel Barragán Ovalle foi capturado em Bogotá ", informou a Procuradoria-Geral da República da Colômbia em mensagem publicada na rede social X.

O detido é acusado de organizar o plano de ataque contra Uribe Turbay e de ter sido o responsável pela escolha do autor dos fatos — o menor que atirou fatalmente no político colombiano.

Barragán Ovalle será levado a tribunal e julgado pelos crimes de "homicídio qualificado, conspiração qualificada para cometer um crime, uso de menores na prática de crimes e fabricação, tráfico, porte ou posse qualificados de armas de fogo".

Miguel Uribe Turbay morreu em 11 de agosto, aos 39 anos, apenas dois meses após ser baleado duas vezes na cabeça e na perna na cidade de Fontibón, nos arredores da capital, Bogotá. Após sua morte, o Ministério Público indiciou quatro dos envolvidos por homicídio qualificado, além de Ovalle.

O Ministério Público continuará investigando para encontrar todos os envolvidos na preparação e execução do atentado contra Uribe, fato pelo qual até o momento foram presas seis pessoas, entre elas o suposto mandante da tentativa de homicídio, o ancião José Arteaga Hernández , conhecido como "El Costeño".

Além de "El Costeño", a polícia colombiana prendeu Katerine Andrea Martínez , conhecida como "Gabriela", a mulher que entregou ao jovem a pistola Glock usada no crime; e Carlos Eduardo Mora , o motorista do veículo que supostamente identificou o local do crime e garantiu a fuga dos envolvidos.

Da mesma forma, o menor que disparou contra Uribe e William Fernando González Cruz , que supostamente transportou "El Costeño" e Gabriela após o ataque, continua preso. O Ministério Público também indiciou "El Costeño" como suspeito do assassinato de um cidadão mexicano em 2024.