Transmissão ao vivo da guerra na Ucrânia: +++ 06:48 Prigozhin provavelmente suspeitou que teria que morrer após o motim fracassado contra Moscou +++

A mãe do falecido líder mercenário russo Yevgeny Prigozhin revela em entrevista à agência de notícias russa Fontanka que seu filho parecia "perdido" após seu motim fracassado e já esperava sua morte dias antes da queda de seu avião particular. Prigozhin, fundador do notório grupo mercenário Wagner, morreu na queda de seu jato executivo no verão de 2023. Dois meses antes, seus combatentes haviam tomado brevemente o controle da cidade russa de Rostov-on-Don e avançado em direção a Moscou em uma rebelião de curta duração. "A última vez que o vi, ele parecia perdido", disse Violetta Prigozhin, de 85 anos. Questionada se ele havia previsto sua morte, ela respondeu: "Claro".
+++ 06:33 Serviço de Inteligência Lituano: Manobras entre Rússia e Bielorrússia foram significativamente reduzidas +++ O serviço de inteligência lituano espera que até 30.000 soldados participem do exercício militar conjunto Zapad-2025 entre a Rússia e a Bielorrússia, conforme noticia o jornal "Kyiv Independent" . A Bielorrússia já havia anunciado uma redução no tamanho da manobra no final de maio, sem fornecer números exatos. "Este ano, são esperados até 30.000 soldados, significativamente menos do que em exercícios anteriores. Cerca de 6.000 a 8.000 ficarão estacionados na Bielorrússia, com vários milhares no enclave russo de Kaliningrado", informou o jornal, citando o serviço de inteligência lituano. Rússia e Bielorrússia mobilizaram 200.000 soldados para o Zapad-2021.
+++ 05:58 Ex-ministro das Relações Exteriores Gabriel: "A Alemanha deve retornar ao serviço militar obrigatório" +++ O ex-líder do SPD e ministro das Relações Exteriores Sigmar Gabriel defende o retorno ao serviço militar obrigatório, tendo em vista a situação de segurança que se agravou devido à guerra na Ucrânia. "A Alemanha deve retornar ao serviço militar obrigatório. Caso contrário, não conseguiremos transformar a Bundeswehr novamente em um exército territorial com reservistas suficientes", disse Gabriel ao jornal "Tagesspiegel". O ex-comissário parlamentar para as Forças Armadas e político do SPD Hans-Peter Bartels também apoia a reintrodução do serviço militar obrigatório: "Independentemente da direção que a guerra da Rússia na Ucrânia tome — cessar-fogo ou luta perpétua — para a Bundeswehr, ambas as medidas significam que ela deve crescer rapidamente até atingir a nova força planejada", disse ele ao jornal.
+++ 05:16 China considera participação em forças de paz - ceticismo em Bruxelas +++ De acordo com diplomatas da UE, a China está aparentemente disposta a participar de potenciais forças de paz na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo "Welt am Sonntag", citando círculos diplomáticos com contatos com o governo chinês. No entanto, o governo de Pequim só está disposto a fazê-lo se as forças de paz forem mobilizadas com base em um mandato das Nações Unidas (ONU). Em Bruxelas, o plano de Pequim recebeu uma resposta mista. Por um lado, a inclusão de países do Sul Global, como a China, poderia promover a aceitação do envio de tropas estrangeiras para monitorar a paz. "Mas também existe o risco de a China querer principalmente espionar a Ucrânia e, em caso de conflito, adotar uma posição claramente pró-Rússia em vez de uma posição neutra", afirma um diplomata sênior da UE familiarizado com as atuais deliberações em Bruxelas.
+++ 3h47 Rússia: Trump decidirá sobre sanções em duas semanas +++ O presidente dos EUA, Donald Trump, está diminuindo as esperanças de um encontro entre o presidente russo, Putin, e seu colega ucraniano, Zelensky, e está mais uma vez colocando as sanções em jogo. Ele tomará uma decisão importante em duas semanas sobre seus esforços para trazer a paz à Ucrânia, disse Trump. Pode haver sanções massivas contra Moscou – ou ele pode "não fazer nada", enfatizou Trump. "Em duas semanas, saberemos qual caminho vou tomar. Porque vou escolher um caminho e vou descobrir qual é", disse o presidente dos EUA. "O que significa se serão sanções massivas ou tarifas massivas, ou ambos. Ou se não faremos nada e diremos: 'A luta é sua'."
+++ 02:42 Klingbeil sobre garantias de segurança: "A Alemanha assumirá a responsabilidade" +++ O vice-chanceler Lars Klingbeil apela aos parceiros internacionais para que coordenem estreitamente as garantias de segurança para a Ucrânia. "A Alemanha assumirá a responsabilidade de garantir uma solução de paz", disse o presidente do SPD aos jornais Funke. Eles estão trabalhando intensamente nisso "para que estejamos preparados para qualquer cenário". É muito cedo para decisões concretas. Para a Alemanha, a prioridade continua sendo o fortalecimento da Ucrânia e de seu exército. "A guerra de Putin não visa apenas a Ucrânia. Devemos defender a liberdade e a autodeterminação dos Estados na Europa", disse Klingbeil. "Isso não pode fracassar por causa do orçamento."
+++ 01:36 UE transfere 10 bilhões de euros de fundos russos congelados para a Ucrânia +++ A UE transferiu 10,1 bilhões de euros em receitas de fundos congelados do banco central russo para a Ucrânia no primeiro semestre deste ano. Isso é demonstrado por dados da Comissão Europeia obtidos pelo "Welt am Sonntag". Bruxelas está usando o dinheiro para apoiar projetos militares e civis na Ucrânia. De acordo com os dados, o governo do presidente Volodymyr Zelensky recebeu um bilhão de euros em juros em março, maio, junho e julho de cada ano; em janeiro, foram três bilhões e, em abril, 3,1 bilhões. Os ativos russos são detidos pela empresa belga Euroclear, que detém títulos e liquida transações de ações. Em 2022, a UE apreendeu um total de 210 bilhões de euros da Rússia.
+++ 00:54 Enviado Especial dos EUA, Kellogg, aparentemente viaja para Kiev +++ O Enviado Especial dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, supostamente viajará para Kiev ainda hoje. O repórter da Reuters, Gram Slattery, escreveu isso no X. Kellogg participará das comemorações do Dia da Independência da Ucrânia. Ele também discutirá os acontecimentos diplomáticos desta semana com outros chefes de Estado e de governo. Kellogg era originalmente o enviado especial para a Ucrânia e a Rússia e deveria mediar entre os dois lados. No entanto, em março, sua responsabilidade pela Rússia foi retirada, de acordo com relatos da mídia, por ser considerado pró-Ucrânia no Kremlin.
+++ 23h08 Putin vê "luz no fim do túnel" nas relações com os EUA +++ Com a posse do presidente americano Trump, o chefe do Kremlin, Putin, afirma ver "luz no fim do túnel" nas relações com os EUA. Ambos os países estão discutindo projetos conjuntos no Ártico e no Alasca, disse Putin durante uma visita a uma instalação de pesquisa nuclear. Ele não forneceu detalhes sobre os possíveis projetos. Ele expressou confiança de que as qualidades de liderança de Trump ajudarão a restaurar as relações. Segundo Putin, os próximos passos dependem do governo em Washington.
+++ 22h14 Zelensky: Russo não é nossa segunda língua oficial +++ O presidente Volodymyr Zelensky rejeita as alegações do Kremlin de que ucranianos falantes de russo estão sendo discriminados e sugere que Moscou pode estar ganhando tempo para evitar negociações de paz. Segundo o Ukrinform, Zelensky disse a repórteres que os ucranianos "já têm uma língua oficial – o ucraniano" – e que não introduziria o russo como segunda língua oficial. "A Rússia pode dizer o que quiser... Acredito que essas exigências servem apenas para impor ultimatos e complicar o processo de negociação."
+++ 21h47 Ucrânia avalia ataque de drone russo +++ Durante a noite, as Forças Armadas russas mobilizaram 55 drones de ataque e isca Shahed contra a Ucrânia. Segundo o "Ukrainska Pravda", 46 deles foram neutralizados, informou a Força Aérea Ucraniana. No entanto, quatro impactos também foram registrados. Ainda não há relatos de mortos ou feridos.
+++ 20h54 Ucrânia pode devolver 65 cidadãos retidos +++ A Ucrânia repatriou 65 cidadãos retidos na zona de segurança da fronteira de Dariali, entre a Rússia e a Geórgia, de acordo com o Ministro das Relações Exteriores, Andrii Sybiha. Entre eles, dez mulheres e oito pessoas gravemente doentes. Um grande grupo de ucranianos também foi repatriado da Geórgia via Moldávia. "Agradecemos aos representantes oficiais dos governos da Geórgia e da Moldávia por sua assistência na organização da rota de trânsito e na superação dos desafios logísticos", escreveu Sybiha nas redes sociais. Nos meses anteriores, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia havia iniciado o repatriamento de 44 cidadãos. Isso eleva o número total de pessoas repatriadas da fronteira de Dariali para 109. O ministério continua seus esforços para trazer os cidadãos restantes que desejam retornar à Ucrânia para sua terra natal. A crise na fronteira russo-georgiana surgiu na segunda quinzena de junho, quando o Kremlin começou a aumentar drasticamente o número de ucranianos deportados. Kiev pediu publicamente a Moscou que enviasse os cidadãos ucranianos diretamente para a fronteira ucraniana, em vez de redirecioná-los para a Geórgia, que negou a entrada por "razões de segurança".
+++ 20h15: Rússia ganha terreno lenta, mas firmemente, na região de Donetsk +++ De acordo com Moscou, as forças russas capturaram três vilarejos na região de Donetsk, no leste da Ucrânia. Os assentamentos afetados são Katerynivka, Volodymyrivka e Rusyn Yar, explicou o Ministério da Defesa russo no Telegram. As tropas russas vêm ganhando terreno lenta, mas firmemente, recentemente. Os recentes ganhos territoriais da Rússia ocorrem em meio a acusações mútuas de Kiev e Moscou de que o outro lado não está interessado em uma paz duradoura.
+++ 19h37 Demonstração de força? Putin visita centro de pesquisa nuclear +++ O presidente russo, Vladimir Putin, está visitando a cidade de Sarov, sede do Centro Federal de Pesquisa Nuclear da Rússia, de acordo com a agência de notícias estatal russa RIA Novosti. A visita ocorre um dia depois de o presidente dos EUA, Donald Trump, ter escrito em uma publicação nas redes sociais que a Ucrânia "não teria chance de vitória" se não fosse autorizada a atacar a Rússia. A visita de Putin incluirá uma reunião com autoridades da indústria nuclear e a deposição de flores em um monumento ao projetista-chefe da primeira bomba atômica soviética. Sarov também abriga o Museu de Armas Nucleares. O acesso à cidade é severamente restrito, mesmo para russos. A cidade é cercada por cercas e guardada pelo exército russo.
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Fonte: ntv.de, kst/ino/dpa/rts/AFP
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