Os 10 erros mais comuns que family offices cometem ao investir em startups

Investimentos em startups estão cada vez mais na agenda de muitos family offices. A combinação de capital estratégico e o desejo de alocação voltada para o futuro parece promissora. E, de fato, se ambos os lados — startup e family office — estiverem profissionalmente posicionados, essa combinação pode desencadear um enorme potencial.
Mas a realidade costuma ser diferente. Os family offices frequentemente subestimam as demandas dessa classe de ativos – e cometem erros típicos, porém evitáveis.
Um family office é uma organização especializada que administra os ativos de uma família rica exclusivamente (como um single family office, SFO) ou em conjunto com outras famílias (como um multi-family office, MFO). Além da gestão tradicional de ativos, muitos family offices também cuidam da estruturação tributária, do planejamento sucessório, da filantropia e, cada vez mais, de investimentos diretos em startups.
Estima-se que existam entre 350 e 500 single-family offices na Alemanha. Seus ativos variam de algumas centenas de milhões a bilhões de dólares. Isso os coloca entre os players financeiramente mais poderosos, mas também os mais discretos, do mercado. E é justamente aí que reside seu potencial: family offices fornecem capital sem a pressão da captação de recursos, perspectivas de longo prazo, experiência empreendedora e redes relevantes. Tudo isso costuma ser mais valioso para startups em fase de crescimento do que outro fundo de capital de risco com um pitch em PowerPoint.
Mas essa conexão só funciona se ambos os lados conhecerem seus papéis e agirem profissionalmente.
Estes são os 10 maiores erros que os family offices cometem ao investir em startups:
Muitos family offices investem em startups de forma oportunista – sem triagem sistemática, lógica de avaliação ou direcionamento estratégico. As decisões são frequentemente tomadas ad hoc, com base em recomendações pessoais ou empatia.
businessinsider