A partir do final de julho: Apenas tabacarias estão autorizadas a vender cânhamo fumável

A partir do final de julho, o cânhamo fumável será vendido apenas em tabacarias. Uma decisão do Tribunal Administrativo atribui os produtos ao monopólio do tabaco, preocupam as lojas de cânhamo.
A venda de cânhamo legal e fumável deve começar nas tabacarias no final de julho. As primeiras aprovações necessárias já foram concedidas aos atacadistas de tabaco, de acordo com o Ministério das Finanças.
O pano de fundo é uma decisão do Tribunal Administrativo, segundo a qual a venda de flores de cannabis com um teor máximo de THC de 0,3% está sujeita ao imposto sobre o tabaco, se estiver sob a Lei de Monopólio do Tabaco, e, portanto, é reservada aos comerciantes de tabaco.
No futuro, os mesmos requisitos legais para produtos de tabaco serão aplicados à venda de cânhamo fumável: avisos de advertência devem ser colocados na embalagem, vendas online são proibidas e os regulamentos de proteção à juventude devem ser observados, afirma o ministério em um comunicado.
A decisão do Tribunal Administrativo causou grande incerteza entre as lojas de cânhamo, que se viram ameaçadas e questionaram a interpretação da decisão. A recém-fundada Associação Austríaca de Cannabis (ÖCB) apresentou, em abril, um parecer técnico do especialista em direito constitucional Heinz Mayer, que declarou que as flores de cannabis comercializáveis legalmente estão sujeitas ao imposto sobre o tabaco, "mas claramente não são objeto do monopólio austríaco do tabaco". Segundo Mayer, a extensão do monopólio do tabaco à cannabis seria inconstitucional, contrária à legislação europeia e uma interferência inadmissível na liberdade de conduzir um negócio.
A Associação de Cannabis estava, portanto, preparada para buscar esclarecimentos jurídicos, se necessário. A associação declarou estar preparada para um processo administrativo, e as empresas continuariam a vender os produtos, em abril. As aprovações para atacado agora concedidas às tabacarias "não alteram nossa avaliação", afirmou a APA em resposta a um inquérito na quarta-feira. A associação "continua convencida de que nossos membros estão agindo legalmente – também no futuro".
O Ministério das Finanças enfatizou em abril que pretende rever o parecer do perito constitucional, mas isso não altera a situação jurídica nem a opinião jurídica da administração financeira – posição que o ministério reafirmou hoje à APA. De acordo com suas próprias declarações, a associação ainda não recebeu "nenhum retorno substancial do Ministério das Finanças" sobre o parecer.
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